O Nome da Rosa
Em 1327 William de Baskerville, um monge franciscano, e Adso von Melk, um noviço que o acompanha, chegam a um remoto mosteiro no norte da Itália. William pretende participar de um conclave para decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, mas a atenção é desviada por vários assassinatos que acontecem no mosteiro. O monge começa a investigar o caso, que se mostra bastante intrigante, além dos mais religiosos acreditarem que é obra do Demônio. Antes das conclusões da investigação o Grão-Inquisidor chega no local e está pronto para torturar qualquer suspeito de heresia que tenha cometido assassinatos em nome do Diabo.Nos diálogos do monge com seu assessor noviço, surge a discussão do essencial e do particular, dos conceitos e das palavras. No filme o franciscano antecipa de certa forma a figura do intelectual renascentista, que com uma postura racional, investiga vários crimes que estavam ocorrendo no mosteiro que continha uma biblioteca com o maior acervo cristão do mundo. Poucos monges tinham acesso ao acervo. Os mortos eram encontrados com a língua e os dedos roxos. O frade busca a solução de um mistério, busca a verdade e a explicação do mistério através de um método de investigação que tem muito de filosófico, pois questiona, interroga, duvida, examina, através de um método empírico e analítico. O frade se utiliza da ciência e por consequência da razão para dar solução aos crimes do mosteiro o que desagrada em muito a Santa Inquisição. O frade consegue, com sua postura racional, enfim desvendar a verdade por trás dos crimes cometidos no mosteiro. O filme como um todo pode ser visto como discussão dos elementos formadores da cultura moderna, o surgimento do pensamento moderno, no período da transição da Idade Média para a Modernidade. (Fonte: filosofia.com.br)Suspense. 130 minutos. 1986. Direção: Jean-Jacques Annaud.
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