Filmando
Curta-metragem tendo como base a música Banquete de HipócritasBanquete de Hipócritas
Zé Geraldo
Composição: Marco Rezende
O presidente come o vice-presidente
Que come o diretor
O diretor come o gerente
Que come o supervisor
O supervisor por não ter a quem comer
Come o trabalhador
O trabalhador come o pão
Que o diabo amassou
O presidente....que o diabo amassou
Banquete de hipócritas
Banquete de hipócritas
Comeu, comeu, comeu, comeu, comeu
Quem sobrou fui eu
Banquete de hipócritas...sobrou fui eu
O presidente...que o diabo amassou
Banquete de hipócritas...sobrou fui eu
Banquete de hipócritas, banquete de hipócritas
Comeu, comeu, comeu
Oh! meu, oh! meu quem sobrou fui eu
"A tortura é praticada no Brasil, mormente nas pessoas
pobres suspeitas de delitos. É forma de castigo
praticada em nossas prisões"
Disponível em Terra – Letras: http://letras.terra.com.br/ze-geraldo/191889/
Roteiro Cenográfico
• Música: o tema servirá como fundo musical para a pantomima encenada pelos alunos.
• Título: “Banquete de hipócritas”
• Interprete: Zé Geraldo
• Composição: Marco Rezende
• Gênero teatral: Pantomima
• Personagens: presidente, vice-presidente, diretor, gerente, supervisor, trabalhador, diabo, mulher do trabalhador, cinco filhos do trabalhador.
• Vestuário: todos os personagens deverão usar uma faixa, semelhante a faixa presidencial, com terno e gravata, exceto o trabalhador, diabo, mulher do trabalhador, que estarão caracterizados.
• Ambientes:
- Sala de reunião: mesa ampla, cadeiras, papéis, água, copos, secretária, etc.
- Local fabril: equipamentos de uma linha de produção.
- Casa do trabalhador: mobiliário simples com uma mesa para amassar o pão, etc.
• Enredo:
Os personagens: presidente, vice-presidente, diretor, gerente e supervisor estarão na maior discussão. Quando o presidente, com um tapa na mesa, retorna a palavra e a ordem (uso da mímica-gesticulada a boca, mão, cabeça, etc.); dando a ideia de cobrança de algo do vice-presidente, que irá igualmente cobrar do diretor, terminando no supervisor. Este por sua vez, fará um gesto com as mãos para que esperem, pois ele cobrará do trabalhador. (O personagem do diabo fica o tempo todo zombeteiro, como que “apimentando” a confusão, desde a reunião até a ida do supervisor ao local de trabalho, onde o operário é repreendido).
O supervisor entrará no local de serviço (na fábrica) e repreenderá veemente o trabalhador, que sem entender nada fica coagido e frustrado.
O trabalhador vai para casa, onde ao redor desta, est& atilde;o as cri anças, a mulher amassando o pão (o diabo olhando e instigando pensamentos negativos).
A cena é interrompida e aparece o Diabo servindo o pão para o trabalhador, sua mulher e filhos, que ao redor da mesa simples comem com resignação.
A encenação termina com as imagens do óleo sob a tela “Abaporu”, de Tarsila do Amaral e a Capa do Livro “Leviatã” de Thomas Hobbes, bem como a célebre frase do filósofo: “O homem é lobo do homem”.
Esta atividade foi extraída da aula Porque a política é importante para o jovem?, da professora Rosangela Menta Mello, de Telêmaco Borba/PR, disponível no Portal do Professor/ MEC e acessada em 12/07/2013. Todas as informações contidas nela são de responsabilidade da autora.