| Filosofia da Religião | |
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Início : Quinta-Feira 20 Março 2008, 0:00 Fim : Terça-Feira 30 Novembro 2010, 0:00 |
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Informação de contato Suzana Lyra Strapasson Pós-graduação Lato Sensu em Filosofia da Religião a novembro de De Março de 2010 PROPOSTA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO FILOSOFIA DA RELIGIÃO EMENTA Apresentação e análise da temática da religião a partir do enfoque das múltiplas correntes filosóficas que tratam do assunto, tal como foram formuladas e interpretadas desde a Antigüidade até a contemporaneidade. Relações da filosofia com as religiões. O pensamento religioso face à cultura e as ciências. As bases filosóficas do ateísmo e suas expressões no mundo contemporâneo. As expressões da mística, seus representantes e significados. UNIDADE I : INTRODUÇÃO A FILOSOFIA DA RELIGIÃO 1. Análise do fenômeno religioso enquanto manifestação tipicamente humana. 2. A tentativa de delimitação do ‘objeto’ da religião e sua complexidade. Tematizações a partir do objeto da religião. 3. A religião: interfaces entre objetividade e subjetividade 4. O sagrado como elemento fundamental da religião; a transcendência. 5. A filosofia da religião e as ciências da religião: paradigmas básicos do estudo religioso filosofia. Condições da possibilidade entre filosofia e religião. A justificação da religião perante a razão. 6. O teísmo, o deísmo, o ateísmo e a teodicéia. 1. O fenômeno da mística e suas manifestações. O contato imediato da alma com Deus. O conhecimento do ser divino e a iluminação interior da alma. A mística antiga. Plotino. A mística medieval e seus representantes (Eckhardt, Hildegard von Bingen). A experiência mística de Tereza D’Ávila, São João da Cruz. Análise da possibilidade da experiência e do conhecimento místico em Nicolau de Cusa e outros místicos. 1. O movimento gnóstico e a doutrina da possibilidade do conhecimento de alguma realidade em si. A gnose mágico-vulgar, mitológica e especulativa. Agnosticismo e a afirmação da impossibilidade da adoção de conhecimentos doutrinários que ultrapassam o domínio do conhecimento e do método científico. Representantes: T. H. Huxley, E. Du Bois-Reymond, E. Haeckel... 1. Metodologia da Pesquisa Científica I - Temas e modelos de pesquisa em filosofia da religião. Métodos de pesquisa em filosofia da religião 1. Ética – Diferentes modos de ser da ética a partir dos filósofos e da filosofia da religião. UNIDADE II : Interpretações filosóficas da religião no percurso da história ocidental 1. Reflexão filosófica acerca da religião na Idade Antiga: do mito ao logos; os pré-socráticos; período clássico – Sócrates, Platão e Aristóteles; helenismo. 2. Reflexão filosófica da religião na Patrística e na Idade Média: Santo Agostinho; O "silêncio filosófico" na Alta Idade Média: a decadência da Patrística; Boécio. Escolástica: Místicos e Dialéticos; Tomás de Aquino e o aristotelismo; Johannes Scotus; Santo Anselmo; Pedro Abelardo; Guilherme de Ockham. 1. A modernidade e o processo de secularização 1. Descartes e B. Pascal – a racionalidade moderna, os limites da razão; a dramaticidade da existência e o espírito de finura. 2. Hume e Kant – o espírito iluminista e a racionalidade moderna. A razão crítica diante do fenômeno religioso. A religião como um dos pontos centrais da reflexão filosófica 3. Hegel – Deus como fundamento da religião. Deus como espírito absoluto. A existência de Deus. 4. Schleiermacher – a religião como experiência da dependência do divino 1. Os mestres da suspeita religiosa: 1. Feuerbach – Deus como invenção humana e a realização plena do humano. A antropologia como verdadeira religião; 2. Marx – leitura sociológica da religião. A religião como obstáculo para realização da nova sociedade, como invenção capitalista e instrumento de opressão; 3. Comte – a redução da religião a um momento transitório do processo do desenvolvimento linear da história; 4. Nietzsche – o super-homem. a religião como invenção para o jugo dos fracos. O fenômeno da morte de Deus. O niilismo; 5. Freud – a religião como ilusão e como neurose coletiva. Deus como projeção; 6. Neopositivismo – a análise da linguagem como determinação da verdade e falsidade do discurso religioso. Wittgenstein – o empírico ou místico. Aquilo do qual não se pode falar. O místico; Popper – o racionalismo crítico, o método científico e a teoria científica da religião. 7. A tendência objetivadora da ciência e os confrontos com a religião. Religião como manifestação própria, autêntica e genuína do espírito humano. 1. Kierkegaard – a proclamação da religião como pertencente à esfera da existência, da vida; o estágio religioso por intermédio da fé e não pela racionalização. A decisão e o ‘salto’ para a fé. 2. Bérgson – as expressões autênticas do testemunho da experiência mística como acesso à existência de Deus; Blondel – a ambição infinita, o impulso que dilata a ação e o que ultrapassa nossas forças como divindade impelindo aquilo que devemos ser. 3. W. James – a tentativa de transformação da religião em sistema de proposições cientificamente demonstráveis. A fé e o sentimento como fundamento da religião passível de explicação teórica. 4. Scheler – a afirmação do caráter perene e absoluto da experiência religiosa e rejeição a evolucionismo positivista. A automanifestação de deus – o santo originário - e o conhecimento divino por meio das práticas religiosas. 5. Otto – a determinação do sagrado como essência da religião; seu caráter numinoso e os aspectos do tremendum e fascinans. O elemento racional e irracional da religião. 6. Dilthey – a religião entre experiência e hermenêutica. 8. Metodologia Científica II - Temas e estruturas metodológicas de monografias científicas UNIDADE III : Temas contemporâneos em Filosofia da religião. Pós-modernidade e questões interdisciplinares 1. A mística, suas expressões contemporâneas e seus principais representantes; a ligação entre mística medieval e a possibilidade de uma mística moderna; 2. O existencialismo. A filosofia da existência, as correntes pós-modernistas e a indagação sobre a religião enquanto possibilidade do sentido do existir; 3. A arte e a literatura e a sua interface com a filosofia da religião; 4. Roteiros políticos e sociais. A religião entre o estado e a cultura religiosa; 5. A filosofia da religião e a questão de gêneros. |
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