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Senado Romano
Afresco Cícero denuncia Catilina que representa o senado romano reunido na Cúria Hostília. Palazzo Madama, Roma.
O senado romano era uma instituição constitucional formada, em geral, por ex-magistrados. Nos últimos anos da República, por exemplo, era dado que questores se tornassem senadores.1 Os senadores possuíam uma influência vitalícia sobre os rumos da política romana, embora seus poderes fossem limitados. O senado não podia eleger magistrados, não podia propor leis diretamente e nem aprovava leis. Seus decretos eram, formalmente, como conselhos, e não tinham a mesma natureza de deliberações realizadas nas comitia. a seus conselhos um caráter decisório importante, mas os magistrados tinham o poder de ignorá-los e desafiar o senado.
Os decretos senatoriais tratavam de temas como política externa, política militar, assuntos religiosos e questões financeiras. Em alguns assuntos, era efetivamente o senado que detinha o poder de tomar decisões, como na escolha anual de quais legiões seriam deslocadas para cada província e quais seriam seus comandantes (pretor, cônsul ou promagistrado).